terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Airton e Beth desejam á todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!




quarta-feira, 15 de junho de 2011

Afogado do Povo

Muitas vezes tomamos determinadas atitudes que não sabemos explicar. Fazemos porque acreditamos que estamos contribuindo para um bem maior, que nos trará felicidade e satisfação pessoal, nascendo de uma força interior que nos impele para essas ações, acreditando sempre que algo superior nos dará a merecida recompensa.

Isso é FÉ!

Desde muito tempo, movidos por uma necessidade de cumprir com as atividades espirituais e religiosas, as pessoas dirigiam-se até a igreja principal da comunidade mogiana para participarem da Festa em Louvor ao Divino Espírito Santo.

Levantar muito cedo, ainda pela madrugada,  utilizando qualquer meio de transporte (vindo a pé, a cavalo, por charrete, carroça ou até mesmo em carros de bois), chegavam a cidade para as atividades religiosas, as quais se estendiam até o anoitecer.

Os organizadores da festa tinham por obrigação receber esses devotos com respeito e carinho, além de oferecer todo o conforto para que pudessem atravessar o dia repleto de atividades.

Era sensível a espiritualidade desses romeiros que não mediam esforços para participarem de todos os momentos da Festa.

Todavia, era necessário oferecer o devido alimento à essas famílias para poderem participar e enfrentar todos os eventos preparados pelos Festeiros do Divino Espírito Santo.
Decidiu-se, então, por uma comida típica da região, com certeza originária dos antigos tropeiros, composta de carnes mais duras que ficavam cozinhando em água temperada por longo tempo, ricas em gorduras e energia, somando-se os mais variados tipos de verduras e legumes.

Os cidadãos da cidade passavam a noite inteira preparando essa alimentação, com dedicação, carinho e orações, que seria servida a essas famílias que vinham dos mais distantes bairros e distritos de nosso município e até de cidades vizinhas.
Esse é o principio do “AFOGADO DO POVO”, que até recentemente era conhecido e chamado de “ Santo Afogado”, que muitas pessoas vinham buscá-lo para servir a membros enfermos de sua família, na certeza de que o levaria à cura.

A modernidade tem desvirtuado essa linda tradição de respeito e espiritualidade para com a comunidade cristã de nossa região.

Cumpre-nos retornar para que essa tradição permaneça viva nos sentimentos e corações de nossos cidadãos e na memória de nossa comunidade.

Essa é a nossa missão como voluntários do Afogado da Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes.
Aos devotos e mogianos a nossa gratidão.

terça-feira, 7 de junho de 2011

O Divino da confraternização universal

A Festa em louvor ao Divino Espírito Santo em Mogi das Cruzes, de acordo com registros históricos, remonta há  mais de 300 anos, preservando a religiosidade  e  o  folclore,  num misto de fé e tradição.

Nos diversos lugares  em que  tive a oportunidade de conhecer alguns pequenos aspectos de outras festas ao Divino Espírito Santo, em nenhuma delas podemos comparar com a que acontece em nossa cidade, seja em número de visitantes, de devotos, de voluntários e de eventos específicos  que perpetuam a sua história e sua origem.

A religiosidade está estruturada  nos diversos momentos em que nossa população, às vezes até de forma inconsciente,  efetua diversas atividades preservando sua origem e mantendo, cada vez mais forte, a sua fé.

Interessante é que através dos momentos folclóricos  é que verificamos a força e o poder religioso de nossos devotos.  Dessa forma sentimos a devoção das orações nas Alvoradas,  da mesma forma e com a mesma intensidade por ocasião das inaugurações das dezenas de Sub Impérios , quer em escolas, em empresas ou em entidades e instituições, ainda quando da Folia das Bandeiras que, após as missas, realiza visitas às diversas casas levando a fé e a devoção aos seus moradores.  Ressalte-se ainda a magnitude da Entrada dos Palmitos, que oferece à toda população um fantástico evento, misturando fé, devoção e folclore, porém elevando espiritualmente todos aqueles que participam ou assistem.

Ainda mais o trabalho de verdadeiras "formiguinhas do bem" (perdoem-me a comparação) realizado pelas Rezadeiras do Divino, que, por mais de  90 dias, diuturnamente, visitam milhares de residências, levando  a palavra divina, orando pelos necessitados e pela humanidade, numa demonstração de  fraternidade, carinho e devoção.

Porém, nisso tudo, há  que se ressaltar a energia profunda demonstrada pelos inúmeros voluntários, presentes, conscientes ou anônimos que são os verdadeiros responsáveis pela grandeza que se transformou nossa Festa do Divino Espírito Santo.

É um emaranhado de gente circulando pelos mais diversos recantos de nosso município, urbana ou ruralmente, realizando os mais diversos trabalhados para que a Festa encontre de forma triunfal o seu apogeu.

Esta Festa atingiu tal proporção dentro de nosso município que transcende ao aspecto católico e deve ser encarada como a possibilidade de todos nós, não importando a origem, crença ou opinião, como um momento sublime de pura confraternização universal.

Os sete dons do Divino Espírito Santo, se analisados e colocados em prática, simplesmente pelos significados que traduzem, fariam a salvação de nosso mundo :  SABEDORIA, ENTENDIMENTO, CONSELHO, FORTALEZA, CIÊNCIA, PIEDADE E TEMOR A DEUS...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Conciliação: a justiça social

A imprensa tem divulgado, insistentementeque a busca da  solução dos conflitos  através dos mecanismos organizados pela lei, utilizando os    juizados especiais ou equivalentes,  é a melhor forma de buscar-se a justiça, pois, além da celeridade em alcançar seu objetivo,  proporciona aos envolvidos a possibilidade  de discutir e resolver seus problemas .

Há um ditado muito apropriado para explicar isso: “Nós não temos problemas, o que temos é falta de solução”.

E foi assim, pensando nisso, que sabiamente a justiça criou esses juizados especiais, gerando a possibilidade da rapidez da justiça, através de procedimentos desburocratizados e eficientes.

Assim também o poder judiciário do trabalho, no ano 2.000, incluiu na Consolidação das Leis do Trabalho, a possibilidade de entidades sindicais paritárias, unirem-se e através de acordo/convenção criar as Câmaras de Conciliação Prévia Trabalhistas, com dois objetivos distintos: a) utilizar a experiência dessas entidades,  que em seu dia a dia discutem esses  assuntos, sempre em busca da solução desses conflitos e b) desafogar a Justiça do Trabalho da imensidão de processos (muitos deles de simples e rápida solução), acelerando a justiça social, principalmente dos trabalhadores.

Na atividade comercial, através das Federações que as representa, tanto a Federação do Comércio como a Federação dos Trabalhadores no Comércio, com muita inteligência e presteza, criaram as CINTECs (Câmaras Intersindical de Conciliação Trabalhista no Comércio), com o objetivo de acelerar a solução dos conflitos existentes no setor comercial e auxiliando a Justiça do Trabalho no desafogo de seus processos, a fim de que possa exercer com tranqüilidade  e competência  os processos mais delicados e que exijam um maior conhecimento jurídico e técnico e que necessitem, em razão de sua essência e complexidade, essas estruturas.

Além de auxiliar a Justiça do Trabalho em seu desafogo, ainda dá à sociedade um grande benefício financeiro, pois todos os custos exigidos para sua operacionalidade e administração devem ser suportados pelas entidades sindicais envolvidas, tanto dos trabalhadores quanto das empresas.

Porém, infelizmente, no caso de nossa CINTEC, em que o Sincomércio Patronal e o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de nossa região, embora continuem num grande esforço para manterem funcionando esse organismo, exercendo essa função com competência, estrutura, dignidade e  ideal sindical, não vislumbra quaisquer tipo de reconhecimento por parte dos Senhores Advogados e, de certa forma, perfeitamente compreensível, dos senhores magistrados, o que ocasiona um desalento em seus objetivos.

Bem vindo a divulgação pela imprensa da necessidade da população voltar-se para as justiças especais (incluindo nossa CINTEC), onde a solução dos conflitos são mais céleres e tomara que possamos continuar auxiliando a Justiça do Trabalho, cerne da justiça social, pois dela depende a garantia da sustentação do setor produtivo e a tranquilidade financeira das famílias.

O Sincomércio e o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de nossa região estão fazendo a sua parte.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Além da impunidade

Os fatos lamentáveis ocorridos na Vila RJ continuam nos motivando a refletir nas conseqüências desastrosas de uma  mente  desiquilibrada e perversa.

O ato em si demonstra uma total insanidade de um individuo sem o mínimo de respeito à vida humana, principalmente quando seu alvo foi um grupo de jovens estudantes e, sabe-se lá porque, escolheu as do sexo feminino.

Após a agressão violenta, entendemos que nenhuma medida poderia ser tomada com antecedência para coibir o seu triste fim;  idênticas situações têm ocorrido no mundo, principalmente no considerado mundo civilizado, sendo fruto de um desiquilibrio emocional e psiquiátrico de proporções inimagináveis.

Porém o que me faz refletir sobre o comportamento de nossa sociedade, numa reflexão paralela e que me causa muito mais indignação é o crime ocorrido em Cunha, onde um infeliz cidadão, sentindo-se relegado em seus sentimentos, resolve por fim a vida de duas irmãs.  Até aí, o fato poderia ser encarado como mais um ato de desatino e de loucura.

O que mais nos leva a reflexão e indignação é tomarmos conhecimento que a este cidadão, estando preso e recluso por vários crimes cometidos, foi  concedido por um determinado Juiz de Direito os benefícios de passar a Páscoa com sua querida família e não tendo retornado ao presídio.

Mais pasmado ainda quando isto ocorreu, segundo a imprensa, há mais de dois anos e, em todo este tempo, permaneceu  na casa de seus pais, cujo endereço todos tinham conhecimento: Juiz de Direito, Policia, Justiça, etc.

Este não é um fato isolado, de pessoas reclusas que são beneficiados com indulto em datas especiais e que não retornam às suas celas prisionais e a cada vez que isto ocorre, somos informados pela imprensa dos delitos cometidos. Existem casos em que o cidadão solto é preso após duas horas de liberdade por ter cometido um novo crime ou delito.

Se todos nós sabemos disso, porque os magistrados não alteram esse tipo de decisão ou comportamento, com um comprometimento com a sociedade, acima das leis ou costumes da sociedade.

Se todos nós, pessoas responsáveis  da  sociedade que estamos comprometidos com o seu bem estar e progresso, temos  por obrigação moral ser responsável pelos  atos que tomamos,  seja profissional, seja no recolhimento de nossos tributos, seja no  compromisso  e respeito aos concidadãos, etc., etc., etc., de quem será a responsabilidade dos atos das pessoas que estavam presas e, por  decisão superior, foram colocadas em liberdade provisória e praticam delitos?

Atualmente a impunidade está sendo analisada e discutida plenamente pela sociedade e o fruto da indignação repousa  no fato de que na  cadeia de responsabilidades também  devem estar incluídos os  que são  encadeadores de todo o processo dos delitos.

O fim desse processo nós já conhecemos, o meio também sabemos como se processa, então está na hora de discutirmos como isso se inicia e quem são realmente os responsáveis.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Código de Defesa do Consumidor: Será?

Recentemente o nosso premiado Código de Defesa do Consumidor fez 25 anos.

Lembramos dos tempos em que recebemos o relator de referido Código, o então Deputado Federal Geraldo Alckmim, que, convidado por nós, fez importante demonstração do andamento daquele projeto, no Teatro Vasquez, lotado de empresários, advogados e contadores e permitiu que pudéssemos dar nossa opinião e trocarmos idéias sobre o andamento daquelas normas, principalmente no que dizia respeito à pena de reclusão aos comerciantes, que era o absurdo da época e que, ao final, conseguimos derrubar.

Ano passado, nova decisão obrigou aos comerciantes que mantivessem à mostra, em cima do balcão e à vista, o Código de Defesa do Consumidor, a fim de que os seus clientes pudessem manuseá-lo no momento que surgisse alguma dúvida sobre seus direitos, possivelmente ofendidos.

Cá entre nós, essa é uma medida inócua, que não traz nenhum sentido positivo, pois até para os advogados e conhecedores profundos do assunto, o estudo e análise, até interpretativa, é necessária para opinar sobre as possíveis distorções de direitos e obrigações. Leitura em cima de balcão é decisão de caráter político, sem nenhuma preocupação com o resultado prático e objetivo, muito menos para oferecer segurança ao consumidor.

No último mês de novembro, em reunião da Diretoria do Conselho do Comércio Varejista, órgão estrutural da Federação do Comércio do estado de São Paulo, do qual ainda sou Presidente, decidimos elaborar um projeto de lei, para encaminhar ao nosso Congresso Nacional, cujo objetivo é a verdadeira proteção ao consumidor (sempre o mais prejudicado), ao transferir para o setor produtivo (indústria), a responsabilidade total pela qualidade do produto fabricado e repassado aos seus clientes pelo mercado comercial.

Explicando, qualquer produto com defeito de fabricação deve ser trocado imediatamente pelo lojista ao consumidor, a fim de que não sofra dissabores com o produto adquirido, ao invés de ser encaminhado aos tantos “autorizados”, que às vezes demoram meses para solucionar o problema.

Enquanto ficará para a indústria a responsabilidade de ressarcir e empresa do comércio ou serviço, responsável pela venda do aparelho com defeito de fabricação, em, no máximo, vinte e quatro horas, após receber a comunicação do fato, não discutindo-se se há ou não defeito de fabricação.

Primeiro resolver, depois discutir a existência do problema.

Afinal a responsabilidade é de quem produz e não de quem fez a circulação e muito menos de quem adquire o produto.

Por incrível que possa parecer aos comerciantes, tramita na Câmara Federal, Projeto de Lei (PL 153 – Weliton Prado – PT/MG) que onera, ainda mais, as responsabilidades do comerciante em relação de ser obrigado a resolver imediatamente problemas gerados na relação entre consumidor e produto.

Não podemos admitir, na relação entre comerciante e fabricante, a presunção da falta de responsabilidade ou querer levar vantagem; muito pelo contrário, a relação de negócios existentes entre empresas, já traz a presunção do princípio da responsabilidade e honestidade.

Nessa relação existem pressupostos iniciais que são levados em consideração antes da realização dos negócios. Aprovação de cadastros, responsabilidade empresarial de ambos, negócios passados já realizados, etc., etc., etc.

Confiar e ter responsabilidade empresarial é o mínimo que podemos exigir das empresas, principalmente quando estamos todos imbuídos no espírito de preservar clientes e ter, profissionalmente, a responsabilidade de respeitar os consumidores.

terça-feira, 1 de março de 2011

O quinto dos infernos

“O quinto dos infernos” é uma expressão dos tempos coloniais tem conotações locais, ou seja, no Brasil significava o percentual de 20% (um quinto) relativo ao tributo que a Coroa Portuguesa cobrava dos brasileiros sobre a extração do total do ouro produzido, enquanto que em Portugal, onde diziam que o Brasil era o inferno, a expressão correta era “... vá buscar o quinto do ouro, vindo do inferno”.

Hoje, na boca do povo, essa expressão significa um lugar longe, distante; um lugar que não se deseja ou não se goste.
Naqueles tempos, os brasileiros revoltaram-se com esse abusivo tributo (20% - o quinto) sobre a produção de ouro extraído e que culminou com a Inconfidência Mineira, onde Joaquim José da Silva Xavier tornou-se o grande líder e o maior herói nacional, pois daí nasceu o espírito da liberdade e a vontade de sair do jugo português.

Evidentemente que esta pequena explicação é muito simplista e serve somente para ilustrar nosso artigo pelo que pedimos escusas aos nossos historiadores, porém serve como pano de fundo de nossa proposta em mostrar por esta analogia o atual momento econômico brasileiro.

Infelizmente a volúpia que Portugal demonstrou no período de nossa colonização foi catalisada com maestria por nossos atuais governantes nos últimos 50 anos e tem provocado, progressivamente, uma intensa vontade em penalizar toda a atividade empresarial produtiva, seja ela da iniciativa primária, assim como nas atividades de distribuição das mercadorias e serviços.  Não se distingue o pequeno ou o grande empresário, temos que nos sujeitar aos abusos de nossos representantes políticos, em nome da necessidade cada vez maior da satisfação das exigências da sociedade.

Na atualidade, qualquer produto produzido recebe uma carga tributária média de 37%, pagos na ponta do balcão pelo consumidor (... por nós mesmos!), o que significa que, se voltássemos ao tempo do Brasil Colonial, teríamos uma sobra de mais ou menos 20% de nossos rendimentos, ou seja, poderíamos gastar ou poupar, no mínimo, 20% daquilo que recebemos, incluindo, inclusive, um custo menor em nossa cesta básica, com arroz, feijão, farinhas, medicamentos, saúde, etc. etc. etc.

Seria muito interessante se nossos antepassados voltassem aos dias atuais e pudéssemos avaliar quais seriam suas atitudes ou reações. Qual seria o julgamento de nossas condições econômicas.  Será que teriam coragem de reagir e tomar as mesmas medidas do passado.

Reuniriam-se nos porões das mansões para discutir os levantes ou ficariam como nós, inertes, deixando o mundo passar.

Como conta a história, mais uma vez quem produz, quem coloca seu capital em risco, quem luta para colocar sua comunidade em crescimento é quem irá pagar a pesada conta do custo Brasil.

Ainda temos políticos insistindo na volta vergonhosa da tal CPMF, tentando discursar que só rico será penalizado com esse tributo, julgando que pobre não tem conta em Banco, nem poupança.  É bom lembrar para essas pessoas que quase a totalidade dos salários (até por questão de segurança) são creditados em conta bancária.  Coitado do povo.

Voltem inconfidentes! Volte Tiradentes!  Vamos perdoar os portugueses e seus quintos, por que aqui a coisa ta muito preta...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

E-commerce x Você

Os Juízes têm uma exclamação interessante quando nos indignamos sobre julgamentos que não concordamos e quando havia uma prova a mais que não nos foi possível anexar ao processo: “... o que não está no processo, não está no mundo!”.

E há muita razão nisso, pois se ele não tomou conhecimento, em tempo hábil, de uma situação que pudesse alterar o rumo de uma história, como poderia mudar o seu entendimento?
Por analogia, no mundo empresarial está acontecendo a mesma situação:  quem não está no e-commerce, não está participando da história futura de suas atividades empresariais.

Estar na internet hoje é uma necessidade empresarial, não importa o seu tamanho, cada um deve determinar a melhor maneira de realizá-la e como deverá tratar o rumo e o seu público alvo.

O primeiro passo e o mais importante é procurar uma empresa séria e competente para poder explicar e demonstrar como sua empresa poderá desfrutar desse novo segmento.
Partindo dessas informações, você poderá determinar a melhor maneira de efetuar uma pesquisa junto a amigos, clientes, concorrentes, fornecedores, etc.; O critério tem que ser próprio, pois só você conhece suas possibilidades.

Após essa pesquisa, chega o momento de voltar-se para dentro de sua empresa e verificar até onde vão suas possibilidades de efetuar vendas pela internet, capacidade de estoque, incluindo valores e números. Parece simples? E é!

Jamais deixar de ter em mente que estamos falando de vendas, relacionamentos e compromissos virtuais onde a sua responsabilidade e seriedade terão que estar em primeiro plano.

Conversão é a palavra que traduz as vendas e compras efetivadas pela internet.

É muito interessante saber que são as mulheres que mais acionam a internet, fazem consultas e pesquisas e as que mais realizam compras virtuais, porém se o seu volume de compras é maior, os valores dos produtos dessas compras, também são menores.

Já os homens são os mais reticentes em realizar suas compras, são mais desconfiados, são mais cautelosos, porém seu volume de dinheiro é maior.

Estas são algumas informações acessórias para ajudá-lo a raciocinar sobre seu novo projeto.  Ao procurar uma empresa para ajudá-lo, você terá acesso a muitas outras informações que o direcionarão para o caminho certo, ficando muito mais claros os seus objetivos e as suas necessidades.

Visando esse novo mundo empresarial, principalmente do comércio, é que o Sincomércio (www.sincomercio.com.br), está disponibilizando aos seus contribuintes esta nova ferramenta, através da empresa Datacom, para fornecer informações gratuitas para a sua tomada de decisão.

Gastar um pouquinho do seu tempo para receber, gratuitamente, informações que podem mudar todo o seu conceito sobre o comércio do futuro, deve valer a pena.  Pense nisso!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Um exemplo a ser seguido

DE  CAMELÔ  À  CREDIBILIDADE.

Há alguns anos, ma reportagem de capa da Revista Veja mostrava a figura de Silvio Santos, cujo título era, mais ou menos “ A Pessoas Física que mais paga Imposto de Renda no Brasil!”, com um destaque especial sobre o volume de dinheiro que o Sr. Abravanel, contribuía para os cofres públicos. Uma fortuna considerável e, para nós pequenos seres mortais, inimaginável.  Para as pessoas que conhecem os trâmites e oportunidades que a legislação concede às pessoas que possuem muitas empresas (como é o caso em questão), seria muito fácil diminuir sua carga tributária como pessoas física.  Mas ele tem orgulho em cumprir com sua obrigação fiscal.

Nessa demonstração de seriedade e responsabilidade é que podemos enxergar o exato valor que ele tem de seu nome no contexto brasileiro.
A vida desse Senhor é muitos conhecida por grande parte dos brasileiros, pois de origem humilde, tornou-se um dos homens mais representativos desse país. 
Seu nome tornou-se um ícone de trabalho, de alegria, de simpatia, de responsabilidade e de seriedade.

Segundo suas palavras, todos os homens, para alcançar seus objetivos e atingir seus alvos,  necessitam ter muita “inspiração e transpiração”.

Nos fatos da vida comum de qualquer cidadão, quando do sequestro de sua família em sua própria casa, mostrou ao mundo sua sensibilidade de pai e de chefe de família, sem estardalhaços e com a simplicidade dos mortais.

 No meio televisivo, artístico e profissional não vemos ninguém efetuar qualquer comentário desairoso sobre seu comportamento, como amigo, patrão ou cidadão.
Uma de suas declarações importantes, explicando a razão de seu sucesso, diz “quando minha emoção começa a tomar conta de mim, vem a minha razão e diz : “o que é isto;  pára com isso!””
Aos 80 anos de idade ter sofrido um tremendo baque causado por pessoas de sua intimidade e de sua confiança e declarar que não daria prejuízo a ninguém, sabendo do perfil de seus clientes, de monstra responsabilidade, assim como declarar que assumiria as empresas na tentativa de saná-las ou vendê-las.

Ao vender o Banco Panamericano para o Pactual, tira de cima de seus ombros um grande peso, porém, para nós,  fica a marca de como as coisas acontecem neste país sem dono e sem responsabilidade, pois não vamos esquecer que antes de surgir a bancarrota, suas contas haviam sido aprovadas por duas auditorias estatais e uma particular, o que dava credibilidade às empresas.

Jogada contábil pode sim, destruir um castelo, seriedade e responsabilidade jamais.   
Resta-nos cantar juntos, colegas de trabalho:  “Silvio Santos,  vem aí ...!”

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O mundo é dos BRICs

BRICs é uma maneira simplificada de se definir alguns países emergentes e com grande destaque na economia internacional e de maior possibilidade de destaque nos níveis de desenvolvimento dos grandes países industrializados.

BRICs compreende o BRASIL, a RUSSIA, a INDIA e a CHINA. Esses quatro países caracterizam-se principalmente por terem grandes dimensões geográficas, demográficas e econômicas. Nada mais!

Embora tenham os mesmos objetivos comuns em procurar maior integração na economia mundial, utilizando os caminhos da expansão do comércio, bens e serviços, aproveitando e utilizando os modernos processos da globalização, é latente as grandes diferenças e divergências desses países de expostos e opostos meios, tanto culturais, sociais, políticos e hierárquicos.

Nessa corrida para alcançar seus objetivos, a China criou uma enorme Zona Franca e atraiu centenas de bilhões de dólares em investimentos das maiores empresas multinacionais, abrindo um grande espaço junto ao comércio internacional, ao passo que a India especializou-se na área dos serviços de informática, da mesma forma atraindo um grande interesse mundial para esses serviços.

Essa vantagem conquistada junto ao mercado internacional tem explicações claras e transparentes, representada pelos baixos custos da mão-de-obra, aliada a um notável desenvolvimento tecnológico gerado na área da Educação, com base na destacada qualidade de suas Universidades.

Bem diferente do que acontece no Brasil, quando o nosso sistema educacional privilegia os menos estudiosos, concedendo direitos de superarem seus anos escolares através de benesses dos responsáveis pelo exercício da educação. As últimas estatísticas mundiais, as atrapalhadas das últimas provas do Enem e os últimos resultados da prova da OAB, demonstram o atraso em que nos encontramos na área da Educação. Que o digam os nossos desprestigiados professores!

Porém há um entrave nas discussões dos Brics quando, intelectuais anticapitalistas e de esquerda, entendem que seja necessário extirpar de seu meio o dólar americano como padrão monetário, pretendendo que o controle da transação seja efetuado pelas moedas nacionais ou regionais.

É importante salientar que o dólar americano como moeda internacional, ao longo de anos e décadas, nasceu natural e espontaneamente em razão da dimensão e liderança econômica dos Estados Unidos, tomando como sustentação o seu sistema liberal, de sua estrutura industrial e econômica e principalmente da confiabilidade e responsabilidade de seu sistema jurídico, perante todos os demais países.

Isto não significa, porém que os Estados Unidos não cometam erros em sua política externa, mostrando sempre excesso em interferências, quase sempre reprovadas pelas demais nações. Nasce aí a ideia da esquerda festiva que considera ser melhor desprestigiar e destronar o dólar americano.

Certamente seguir por esse caminho e tentar substituir o dólar americano por outra moeda de troca será, no atual contexto mundial e econômico, um grande retrocesso, pois não se trata de uma visão nacionalista, mas de racionalidade econômica.

Se levarmos em consideração a potencialidade geográfica de cada um dos países que integram os BRICs, entendemos a sua importância para a economia mundial, mas, por enquanto, suas ações, objetivos e alvos são tomados isoladamente, cada um por sí, pois seus interesses são diferentes e até opostos.

Seria muito interessante para os quatro países se pudessem formar um relacionamento mais uniforme em suas ações, com a troca profissional em estreitar os interesses, buscar caminhos que se encontrem, direcionando-os para um mesmo objetivo, analisando suas condições internas com possibilidades de trocas positivas externas, pois dessa forma estariam criando , inclusive, um mundo melhor, servindo à humanidade e proporcionando a felicidade interna de seus povos.

Pode ser um sonho, de quem deseja ver um mundo melhor, onde cada um possa contribuir, só um pouquinho, com a felicidade do outro.

BRICs é um nome bonitinho, que poderia transformar-se num belo exemplo de comportamento em busca da felicidade e paz mundial.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Lula e o “Sacristão de Cristina”

O Presidente Lula é realmente uma pessoa incrível.  Ao descer a rampa presidencial, joga-se aos braços do povo e chora junto com ele. Uma cena que, com certeza, vai virar um novo filme.

Ao chegar a São Bernardo, como Ex-Presidente, esperado por mais de 1.500 pessoas, faz um discurso inflamado, lembrando os bons tempos da Vila Euclides, e declara que “provei que um simples metalúrgico, com um único diploma de primário, poderia chegar à Presidência da Republica.”

Isso me faz lembrar uma história real que meu querido sogro, Paulo Pereira de Carvalho (o Paulo do Maracanã) sempre conta: “... Havia em Cristina (sua cidade natal em MG) um rapaz que tinha muita inveja do sacristão e desejava o seu lugar; um determinado dia soube do falecimento do sacristão e correu à igreja, se oferecendo ao Padre para ocupar o lugar do falecido. O Padre agradeceu sua solicitude e levou-o à Sacristia e começou a mostrar os serviços que deveria executar, tais como, registros de batizados, de crismas, missas especiais, etc.. O rapaz envergonhado diz ao Padre que não sabia ler nem escrever; incrédulo o Padre diz-lhe que não possuía as condições necessárias para ser o Sacristão.

Desiludido o rapaz decide tomar outros rumos e segue para São Paulo (fato comum naquela época) e, descendo na estação do Brás, consegue emprego num daqueles pequenos hotéis existentes ao redor da estação. Torna-se homem de confiança do proprietário e depois de muitos anos, após seu falecimento e sem herdeiros conhecidos, continua tomando conta do hotel e aos poucos vai adquirindo outras propriedades, até tornar-se um homem de muitas posses e rico. Isso o leva a receber o título honorífico de Comendador, com méritos e honras. Ao ser entrevistado, em razão da homenagem, faz-se a pergunta clássica: “Se você está recebendo uma grande homenagem da cidade de São Paulo e segundo se diz, sem nunca ter estudado e tendo ficado muito rico, se você tivesse tido a oportunidade de estudar o que seria hoje?  “A resposta veio de pronto: “Seria o Sacristão de Cristina”.

A oportunidade está onde as pessoas realmente têm condições de conquistar seus espaços e produzir seus sucessos. O Presidente Lula sempre foi campeão em aproveitar o seu momento certo. Momento após momento, os fatos foram acontecendo e o levaram à Presidência da República.

Certo ou errado; conveniente ou não; discursos populares ou não; continuísmo de um governo muito criticado ou não; cenas copiadas ou roubadas ou não... etc. etc.

O certo é que, como o “Sacristão de Cristina”, o nosso Lula aproveitou a oportunidade que lhe surgiu à frente e transformou o conceito político de governar e discursar.
Ao final de seu discurso em São Bernardo, deu o seu recado para o futuro próximo:
“... saio da Presidência, mas não saio da política”.

Para os que estavam perambulando por aí em 1.954, qualquer semelhança é mera coincidência.

Um está morto e outro...  muito vivo!