sexta-feira, 16 de março de 2012

Reunião da Coordenadoria Leste da Fecomércio




O Presidente Airton Nogueira, esteve na última sexta-feira (09/03) juntamente com os Sindicatos Patronais da Coordenadoria Lesta da Fecomércio, quando estiveram reunidos no SESC-Taubaté, para discutirem os diversos assuntos que interessam às entidades sindicais e principalmente aos empresários do comércio.

Abertura do Comércio aos Domingos;
CCT - Convenção Coletiva de Trabalho;
Controle de Feriados e Banco de Horas;
Programa de Sistema de Excelência em Gestão Sindical (CNC);

Entre outros, foram os assuntos discutidos nessa reunião.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Airton e Beth desejam á todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!




quarta-feira, 15 de junho de 2011

Afogado do Povo

Muitas vezes tomamos determinadas atitudes que não sabemos explicar. Fazemos porque acreditamos que estamos contribuindo para um bem maior, que nos trará felicidade e satisfação pessoal, nascendo de uma força interior que nos impele para essas ações, acreditando sempre que algo superior nos dará a merecida recompensa.

Isso é FÉ!

Desde muito tempo, movidos por uma necessidade de cumprir com as atividades espirituais e religiosas, as pessoas dirigiam-se até a igreja principal da comunidade mogiana para participarem da Festa em Louvor ao Divino Espírito Santo.

Levantar muito cedo, ainda pela madrugada,  utilizando qualquer meio de transporte (vindo a pé, a cavalo, por charrete, carroça ou até mesmo em carros de bois), chegavam a cidade para as atividades religiosas, as quais se estendiam até o anoitecer.

Os organizadores da festa tinham por obrigação receber esses devotos com respeito e carinho, além de oferecer todo o conforto para que pudessem atravessar o dia repleto de atividades.

Era sensível a espiritualidade desses romeiros que não mediam esforços para participarem de todos os momentos da Festa.

Todavia, era necessário oferecer o devido alimento à essas famílias para poderem participar e enfrentar todos os eventos preparados pelos Festeiros do Divino Espírito Santo.
Decidiu-se, então, por uma comida típica da região, com certeza originária dos antigos tropeiros, composta de carnes mais duras que ficavam cozinhando em água temperada por longo tempo, ricas em gorduras e energia, somando-se os mais variados tipos de verduras e legumes.

Os cidadãos da cidade passavam a noite inteira preparando essa alimentação, com dedicação, carinho e orações, que seria servida a essas famílias que vinham dos mais distantes bairros e distritos de nosso município e até de cidades vizinhas.
Esse é o principio do “AFOGADO DO POVO”, que até recentemente era conhecido e chamado de “ Santo Afogado”, que muitas pessoas vinham buscá-lo para servir a membros enfermos de sua família, na certeza de que o levaria à cura.

A modernidade tem desvirtuado essa linda tradição de respeito e espiritualidade para com a comunidade cristã de nossa região.

Cumpre-nos retornar para que essa tradição permaneça viva nos sentimentos e corações de nossos cidadãos e na memória de nossa comunidade.

Essa é a nossa missão como voluntários do Afogado da Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes.
Aos devotos e mogianos a nossa gratidão.

terça-feira, 7 de junho de 2011

O Divino da confraternização universal

A Festa em louvor ao Divino Espírito Santo em Mogi das Cruzes, de acordo com registros históricos, remonta há  mais de 300 anos, preservando a religiosidade  e  o  folclore,  num misto de fé e tradição.

Nos diversos lugares  em que  tive a oportunidade de conhecer alguns pequenos aspectos de outras festas ao Divino Espírito Santo, em nenhuma delas podemos comparar com a que acontece em nossa cidade, seja em número de visitantes, de devotos, de voluntários e de eventos específicos  que perpetuam a sua história e sua origem.

A religiosidade está estruturada  nos diversos momentos em que nossa população, às vezes até de forma inconsciente,  efetua diversas atividades preservando sua origem e mantendo, cada vez mais forte, a sua fé.

Interessante é que através dos momentos folclóricos  é que verificamos a força e o poder religioso de nossos devotos.  Dessa forma sentimos a devoção das orações nas Alvoradas,  da mesma forma e com a mesma intensidade por ocasião das inaugurações das dezenas de Sub Impérios , quer em escolas, em empresas ou em entidades e instituições, ainda quando da Folia das Bandeiras que, após as missas, realiza visitas às diversas casas levando a fé e a devoção aos seus moradores.  Ressalte-se ainda a magnitude da Entrada dos Palmitos, que oferece à toda população um fantástico evento, misturando fé, devoção e folclore, porém elevando espiritualmente todos aqueles que participam ou assistem.

Ainda mais o trabalho de verdadeiras "formiguinhas do bem" (perdoem-me a comparação) realizado pelas Rezadeiras do Divino, que, por mais de  90 dias, diuturnamente, visitam milhares de residências, levando  a palavra divina, orando pelos necessitados e pela humanidade, numa demonstração de  fraternidade, carinho e devoção.

Porém, nisso tudo, há  que se ressaltar a energia profunda demonstrada pelos inúmeros voluntários, presentes, conscientes ou anônimos que são os verdadeiros responsáveis pela grandeza que se transformou nossa Festa do Divino Espírito Santo.

É um emaranhado de gente circulando pelos mais diversos recantos de nosso município, urbana ou ruralmente, realizando os mais diversos trabalhados para que a Festa encontre de forma triunfal o seu apogeu.

Esta Festa atingiu tal proporção dentro de nosso município que transcende ao aspecto católico e deve ser encarada como a possibilidade de todos nós, não importando a origem, crença ou opinião, como um momento sublime de pura confraternização universal.

Os sete dons do Divino Espírito Santo, se analisados e colocados em prática, simplesmente pelos significados que traduzem, fariam a salvação de nosso mundo :  SABEDORIA, ENTENDIMENTO, CONSELHO, FORTALEZA, CIÊNCIA, PIEDADE E TEMOR A DEUS...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Conciliação: a justiça social

A imprensa tem divulgado, insistentementeque a busca da  solução dos conflitos  através dos mecanismos organizados pela lei, utilizando os    juizados especiais ou equivalentes,  é a melhor forma de buscar-se a justiça, pois, além da celeridade em alcançar seu objetivo,  proporciona aos envolvidos a possibilidade  de discutir e resolver seus problemas .

Há um ditado muito apropriado para explicar isso: “Nós não temos problemas, o que temos é falta de solução”.

E foi assim, pensando nisso, que sabiamente a justiça criou esses juizados especiais, gerando a possibilidade da rapidez da justiça, através de procedimentos desburocratizados e eficientes.

Assim também o poder judiciário do trabalho, no ano 2.000, incluiu na Consolidação das Leis do Trabalho, a possibilidade de entidades sindicais paritárias, unirem-se e através de acordo/convenção criar as Câmaras de Conciliação Prévia Trabalhistas, com dois objetivos distintos: a) utilizar a experiência dessas entidades,  que em seu dia a dia discutem esses  assuntos, sempre em busca da solução desses conflitos e b) desafogar a Justiça do Trabalho da imensidão de processos (muitos deles de simples e rápida solução), acelerando a justiça social, principalmente dos trabalhadores.

Na atividade comercial, através das Federações que as representa, tanto a Federação do Comércio como a Federação dos Trabalhadores no Comércio, com muita inteligência e presteza, criaram as CINTECs (Câmaras Intersindical de Conciliação Trabalhista no Comércio), com o objetivo de acelerar a solução dos conflitos existentes no setor comercial e auxiliando a Justiça do Trabalho no desafogo de seus processos, a fim de que possa exercer com tranqüilidade  e competência  os processos mais delicados e que exijam um maior conhecimento jurídico e técnico e que necessitem, em razão de sua essência e complexidade, essas estruturas.

Além de auxiliar a Justiça do Trabalho em seu desafogo, ainda dá à sociedade um grande benefício financeiro, pois todos os custos exigidos para sua operacionalidade e administração devem ser suportados pelas entidades sindicais envolvidas, tanto dos trabalhadores quanto das empresas.

Porém, infelizmente, no caso de nossa CINTEC, em que o Sincomércio Patronal e o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de nossa região, embora continuem num grande esforço para manterem funcionando esse organismo, exercendo essa função com competência, estrutura, dignidade e  ideal sindical, não vislumbra quaisquer tipo de reconhecimento por parte dos Senhores Advogados e, de certa forma, perfeitamente compreensível, dos senhores magistrados, o que ocasiona um desalento em seus objetivos.

Bem vindo a divulgação pela imprensa da necessidade da população voltar-se para as justiças especais (incluindo nossa CINTEC), onde a solução dos conflitos são mais céleres e tomara que possamos continuar auxiliando a Justiça do Trabalho, cerne da justiça social, pois dela depende a garantia da sustentação do setor produtivo e a tranquilidade financeira das famílias.

O Sincomércio e o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de nossa região estão fazendo a sua parte.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Além da impunidade

Os fatos lamentáveis ocorridos na Vila RJ continuam nos motivando a refletir nas conseqüências desastrosas de uma  mente  desiquilibrada e perversa.

O ato em si demonstra uma total insanidade de um individuo sem o mínimo de respeito à vida humana, principalmente quando seu alvo foi um grupo de jovens estudantes e, sabe-se lá porque, escolheu as do sexo feminino.

Após a agressão violenta, entendemos que nenhuma medida poderia ser tomada com antecedência para coibir o seu triste fim;  idênticas situações têm ocorrido no mundo, principalmente no considerado mundo civilizado, sendo fruto de um desiquilibrio emocional e psiquiátrico de proporções inimagináveis.

Porém o que me faz refletir sobre o comportamento de nossa sociedade, numa reflexão paralela e que me causa muito mais indignação é o crime ocorrido em Cunha, onde um infeliz cidadão, sentindo-se relegado em seus sentimentos, resolve por fim a vida de duas irmãs.  Até aí, o fato poderia ser encarado como mais um ato de desatino e de loucura.

O que mais nos leva a reflexão e indignação é tomarmos conhecimento que a este cidadão, estando preso e recluso por vários crimes cometidos, foi  concedido por um determinado Juiz de Direito os benefícios de passar a Páscoa com sua querida família e não tendo retornado ao presídio.

Mais pasmado ainda quando isto ocorreu, segundo a imprensa, há mais de dois anos e, em todo este tempo, permaneceu  na casa de seus pais, cujo endereço todos tinham conhecimento: Juiz de Direito, Policia, Justiça, etc.

Este não é um fato isolado, de pessoas reclusas que são beneficiados com indulto em datas especiais e que não retornam às suas celas prisionais e a cada vez que isto ocorre, somos informados pela imprensa dos delitos cometidos. Existem casos em que o cidadão solto é preso após duas horas de liberdade por ter cometido um novo crime ou delito.

Se todos nós sabemos disso, porque os magistrados não alteram esse tipo de decisão ou comportamento, com um comprometimento com a sociedade, acima das leis ou costumes da sociedade.

Se todos nós, pessoas responsáveis  da  sociedade que estamos comprometidos com o seu bem estar e progresso, temos  por obrigação moral ser responsável pelos  atos que tomamos,  seja profissional, seja no recolhimento de nossos tributos, seja no  compromisso  e respeito aos concidadãos, etc., etc., etc., de quem será a responsabilidade dos atos das pessoas que estavam presas e, por  decisão superior, foram colocadas em liberdade provisória e praticam delitos?

Atualmente a impunidade está sendo analisada e discutida plenamente pela sociedade e o fruto da indignação repousa  no fato de que na  cadeia de responsabilidades também  devem estar incluídos os  que são  encadeadores de todo o processo dos delitos.

O fim desse processo nós já conhecemos, o meio também sabemos como se processa, então está na hora de discutirmos como isso se inicia e quem são realmente os responsáveis.