sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Um exemplo a ser seguido

DE  CAMELÔ  À  CREDIBILIDADE.

Há alguns anos, ma reportagem de capa da Revista Veja mostrava a figura de Silvio Santos, cujo título era, mais ou menos “ A Pessoas Física que mais paga Imposto de Renda no Brasil!”, com um destaque especial sobre o volume de dinheiro que o Sr. Abravanel, contribuía para os cofres públicos. Uma fortuna considerável e, para nós pequenos seres mortais, inimaginável.  Para as pessoas que conhecem os trâmites e oportunidades que a legislação concede às pessoas que possuem muitas empresas (como é o caso em questão), seria muito fácil diminuir sua carga tributária como pessoas física.  Mas ele tem orgulho em cumprir com sua obrigação fiscal.

Nessa demonstração de seriedade e responsabilidade é que podemos enxergar o exato valor que ele tem de seu nome no contexto brasileiro.
A vida desse Senhor é muitos conhecida por grande parte dos brasileiros, pois de origem humilde, tornou-se um dos homens mais representativos desse país. 
Seu nome tornou-se um ícone de trabalho, de alegria, de simpatia, de responsabilidade e de seriedade.

Segundo suas palavras, todos os homens, para alcançar seus objetivos e atingir seus alvos,  necessitam ter muita “inspiração e transpiração”.

Nos fatos da vida comum de qualquer cidadão, quando do sequestro de sua família em sua própria casa, mostrou ao mundo sua sensibilidade de pai e de chefe de família, sem estardalhaços e com a simplicidade dos mortais.

 No meio televisivo, artístico e profissional não vemos ninguém efetuar qualquer comentário desairoso sobre seu comportamento, como amigo, patrão ou cidadão.
Uma de suas declarações importantes, explicando a razão de seu sucesso, diz “quando minha emoção começa a tomar conta de mim, vem a minha razão e diz : “o que é isto;  pára com isso!””
Aos 80 anos de idade ter sofrido um tremendo baque causado por pessoas de sua intimidade e de sua confiança e declarar que não daria prejuízo a ninguém, sabendo do perfil de seus clientes, de monstra responsabilidade, assim como declarar que assumiria as empresas na tentativa de saná-las ou vendê-las.

Ao vender o Banco Panamericano para o Pactual, tira de cima de seus ombros um grande peso, porém, para nós,  fica a marca de como as coisas acontecem neste país sem dono e sem responsabilidade, pois não vamos esquecer que antes de surgir a bancarrota, suas contas haviam sido aprovadas por duas auditorias estatais e uma particular, o que dava credibilidade às empresas.

Jogada contábil pode sim, destruir um castelo, seriedade e responsabilidade jamais.   
Resta-nos cantar juntos, colegas de trabalho:  “Silvio Santos,  vem aí ...!”

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